Quem somos
A SB3 é uma organização sem fins lucrativos que visa promover e comunicar as melhores práticas de biossegurança e bioproteção entre seus associados, incentivando o diálogo e as discussões sobre as principais questões da atualidade que tratam de segurança química, biológica, radioativa e nuclear.
Atuação
A ideia de biossegurança fundamenta-se na premissa de que os riscos relacionados a agentes químicos, biológicos, radioativos, nucleares e da biologia sintética podem ser avaliados e contidos usando procedimentos técnico-científicos, sendo problemas complexos que não podem ser solucionados por uma abordagem reducionista.
Por definição, a Biossegurança é o conjunto de medidas e ações que visam a prevenir, minimizar ou eliminar riscos associados à atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde humana, animal, ambiental, assim como, garantir a qualidade e segurança dos produtos e serviços.
Com a evolução das biotecnologias e o uso de agentes biológicos em atividades econômicas, a biossegurança a ser necessária em praticamente todos os segmentos econômicos e de serviços se aplica em praticamente todos os setores como, na saúde, agricultura, pecuária, meio ambiente, na indústria farmacêutica, de alimentos, no ensino, na pesquisa, na produção de insumos etc.
Genericamente pode-se definir a bioproteção como sendo o conjunto de medidas destinadas a prevenir a introdução, liberação ou propagação de organismos nocivos para ambientes nos quais podem causar danos significativos. Na saúde, o termo inclui ameaças químicas e biológicas para as pessoas, inclusive enfermidades, de surtos à pandemias ou atos de bioterrorismo. Na agropecuária visa proteger culturas alimentares e animais, de pragas, doenças, espécies invasoras ou outros organismos que podem prejudicar o bem-estar da população humana. Neste contexto, ampliando sua definição com o intuito de abranger conceitos de defesa, segurança alimentar, saúde animal, saúde pública, saúde única, proteção da biodiversidade e segurança nacional.
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A SB3 oferece a todos os profissionais brasileiros e estrangeiros de biossegurança e bioproteção, instituições públicas e privadas ou outras organizações que tenham interesse ativo nesta área do conhecimento, uma oportunidade de participar ativamente das atividades da associação em rápido crescimento.
- Taxas reduzidas para eventos da SB3;
- Preços reduzidos para cursos e capacitações profissionais;
- Possibilidade de integrar grupos de trabalho como e com especialistas nas diferentes áreas da biossegurança e bioproteção; entre outros.
Notícias
Nota de Pesar
A Sociedade Brasileira de Biossegurança e Bioproteção (SB3) expressa seu profundo pesar pelo falecimento do Dr. Luiz Antônio Barreto de Castro, um dos mais brilhantes pilares da biotecnologia brasileira e primeiro presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
Nascido no Rio de Janeiro em 1939, Dr. Luiz completou sua formação básica nos colégios São Bento e Andrews, ingressando na Escola Nacional de Agronomia em 1959. Sua jornada científica começou em 1960 sob a orientação de Charles Frederick Robbs em fitopatologia e prosseguiu com uma bolsa do Conselho Nacional de Pesquisa em 1961, estudando recursos genéticos de hortaliças.
Após concluir sua graduação em engenharia agronômica em 1962, Dr. Luiz estabeleceu o primeiro Laboratório de Tecnologia de Sementes do Brasil em 1965. Sua carreira acadêmica foi marcada por significativas contribuições como professor assistente e depois professor adjunto na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde publicou diversos trabalhos científicos, especialmente em melhoramento de hortaliças.
Seu mestrado em Tecnologia de Sementes pela Universidade Estadual do Mississippi e doutorado em Fisiologia Vegetal-Biologia Molecular pela Universidade da Califórnia-Davis foram fundamentais para sua trajetória. Durante esse período, Dr. Luiz desenvolveu estudos pioneiros sobre proteínas da soja e estabeleceu o primeiro Laboratório de Biologia Molecular na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Em 1980, Dr. Luiz ingressou na EMBRAPA, liderando a primeira iniciativa de engenharia genética vegetal no Brasil. Seu trabalho no CENARGEN colocou o Brasil na vanguarda da biotecnologia vegetal, conquistando reconhecimento internacional.
Dr. Luiz Antonio Barreto de Castro foi presidente da CTNBio de 1996 a 1999, membro da Academia Brasileira de Ciências desde 2003 e da American Association for the Advancement of Science desde 1995. Sua contribuição para o desenvolvimento da biotecnologia no Brasil é inestimável, sendo reconhecido por diversas honrarias, incluindo a Ordem Nacional do Mérito Científico.
A SB3 reconhece e agradece imensamente a dedicação e o legado do Dr. Luiz Antonio Barreto de Castro. Sua partida deixa um vazio inestimável na ciência brasileira, mas seu trabalho e suas conquistas permanecerão como inspiração para futuras gerações.
Nossos sentimentos à família, amigos e colegas.
Sociedade Brasileira de Biossegurança e Bioproteção (SB3).
Eventos
Workshop de Detecção e Notificação de Doenças Zoonóticas: Exploração de Oportunidades e Desafios na Argentina, Brasil e Peru
Aconteceu, entre os dias 27 e 30 de junho de 2023, em Mairiporã-SP/Brasil, o Workshop de Detecção e Notificação de Doenças Zoonóticas: Exploração de Oportunidades
Protegendo a Biosegurança e a Ciberbiosegurança em Laboratórios de Pesquisa de Toxinas e Venenos
Nos dias 8 a 10 de maio de 2023 em Mairiporã, São Paulo ocorreu o “Protegendo a Biosegurança e a Ciberbiosegurança em Laboratórios de Pesquisa
Health Security Partners (HSP) e Sociedade Brasileira de Biossegurança e Bioproteção (SB3) promovem workshop para Formação de Multiplicadores em Bioproteção Cibernética
De 6 a 9 de dezembro de 2022, o Health Security Partners (HSP) e a Sociedade Brasileira de Biossegurança e Bioproteção (SB3) realizaram o workshop
Revista Brasileira de Biossegurança e Bioproteção On Line
A Revista da Sociedade Brasileira de Biossegurança e Bioproteção é uma revista multidisciplinar e de acesso aberto que publica pesquisas originais em todos os campos da medicina tropical (incluindo epidemiologia, estudos clínicos, patologia e imunologia) e doenças infecciosas. É o jornal oficial da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Artigos de revisão são convidados, mas a Revista também publica artigos importantes, comunicações breves, relatos de casos, editoriais, cartas, imagens em doenças infecciosas, relatórios técnicos e números especiais (suplementos).