Institucional
Quem somos
A SB3 é uma organização sem fins lucrativos que visa promover e comunicar as melhores práticas de biossegurança e bioproteção entre seus associados, incentivando o diálogo e as discussões sobre as principais questões da atualidade que tratam de segurança química, biológica, radioativa e nuclear.
VISÃO
A SB3 é instituição de referência em biossegurança e bioproteção que influencia e apoia políticas, legislação, conhecimentos e padrões emergentes, com o desígnio da prevenção de danos ao homem, animais e ao ambiente.
MISSÃO
Representar e defender os interesses coletivos de seus membros em todas as áreas relacionadas à biossegurança e bioproteção. Além de promover a biossegurança e bioproteção como disciplina técnica e científica no Brasil, mediante a atuação em pesquisa, na educação, na qualificação e na aplicação responsável do conhecimento de biossegurança e bioproteção nas múltiplas áreas da ciência, busca a excelência em todos os aspectos, como forma de prover a segurança de ambientes, produtos e serviços considerando o conceito de saúde única.
VALORES
Ética, humanidade, conhecimento, responsabilidade, cidadania, transparência, sustentabilidade, articulação e integração.
Histórico
O momento exato da origem da biossegurança não pode ser claramente definido no mundo. Porém, de meados ao final do século XIX, a ciência da microbiologia avançou a ponto de o agente biológico causador de doenças comuns como tuberculose, difteria e cólera ser identificado usando os postulados de Koch. A partir destes passos iniciais iniciou a evolução da segurança biológica na época de L. Pasteur e R. Koch (por volta de 1890), que percebiam a necessidade de implementar medidas de contenção em resposta ao risco potencial associado à exposição a microrganismos patogênicos. Após, 50 anos, à partir de meados da década de 1940, a segurança biológica começou a ser praticada nos laboratórios de pesquisa biológica do exército dos EUA em Fort Detrick, onde especialistas entre eles, Wedum, Sulkin e Pike relataram diversos casos de infecções em laboratórios, associados a aerossóis contendo agentes da brucelose, de tuberculose, da tularemia, do tifo, agentes virais etc. Após o reconhecimento dos riscos associados a agentes biológicos em laboratórios e a necessidade da adoção de medidas de contenção, a partir da década de 1950, a biossegurança laboratorial intensificou seu caráter técnico científico, sendo estabelecido um sistema de classificação de risco dos agentes biológicos. Nestas ações, destacando-se além da realização da 1ª. Conferência de Segurança Biológica em 1956 e da Conferência de Asilomar no ano 1975, o lançamento, pelo CDC em 1969, da 1ª edição do Manual de Biossegurança em Laboratórios de Microbiologia e Biomédicos e o avanço na criação das sociedades de biossegurança como marcos históricos.
No Brasil, a Fiocruz, em 1984 foi pioneira com a realização do 1º. Workshop de Biossegurança e em 1986 o levantamento dos riscos de laboratório pelo INCQs são os marcos iniciais.
Após estes marcos, a Fiocruz intensificou as ações com treinamento de profissionais, melhoria de infraestruturas e produção bibliográfica. A partir da década de 90, com as tecnologias do DNA recombinante e a primeira Lei de Biossegurança de 1995, progressivamente contribuíram para que instituições públicas e privadas criassem as comissões internas de biossegurança, com as quais se intensificaram as ações de biossegurança. A partir do ano de 2000, a Biossegurança passa a ser oferecida como disciplina científica no ensino universitário e na esfera de governo, com iniciativas nos Ministérios da Saúde, Ciência e Tecnologia, Agricultura, Defesa, Meio Ambiente e em algumas agências, representando importantes marcos e avanços de biossegurança e bioproteção no país.
Em 1999 é fundada a Associação Nacional de Biossegurança – ANBio, sendo realizado o 1º Congresso Brasileiro de Biossegurança, por ação de um grupo de notórios profissionais que desenvolviam atividades relacionadas à biossegurança, e que sentiam a necessidade de aprimorar as discussões e aprofundar a aplicação de princípios deste tema no Brasil. Esta associação, durante 15 anos promoveu articulações políticas, congressos, capacitações, integração profissional, produção de conhecimentos, publicações e comunicações em biossegurança.
Em 2020, com os crescentes desafios e novas demandas de biossegurança e bioproteção no Brasil, foi fundada a SB3, com o propósito de defender os interesses coletivos relacionadas à biossegurança e bioproteção, com a missão de liderar e integrar profissionais buscando aprimorar políticas, regulamentos, pesquisa científica e tecnológica, assim como, promover junto à sociedade a divulgação dos principais temas, alertando para as dimensões dos riscos biológicos, se dedicando para expandir a consciência de segurança biológica e as possibilidades de contenção e prevenção.